Organizações internacionais consideram que a má conduta científica é uma realidade que se manifesta, entre outros motivos, por meio da fabricação de dados, falsificação de resultados e pela prática do plágio acadêmico. [2] [3] [6] [8] [9]

Um estudo mostrou que 84% dos cientistas alegam ter presenciado práticas de má conduta, como o plágio, entre seus colegas.[10]  Já foi constatado que 16,6% das retratações em publicações se deve ao plágio. [11]

No Brasil, as pesquisas mostram que, entre trabalhos publicados por pesquisadores, em 44% deles há incidência de plágio. [12] Entre os estudantes de pós-graduação, 65% consideram que seus colegas cometem plágio acidentalmente [13] e 87% dos alunos ingressantes no ensino superior não sabem o que é plágio.[14]

Entretanto, a promoção de Boas Práticas de Pesquisa, tem sido preocupação das instituições de ensino e pesquisa, as quais têm divulgado diretrizes com a finalidade de prevenir a ocorrência, punir casos de má conduta e fortalecer a integridade científica. Tais ações são direcionadas a todos os envolvidos no processo de produção de conhecimento, sejam eles pessoas (estudantes, professores, pesquisadores, editores ou gestores) ou instituições (escolas, universidades, revistas científicas, editoras ou agências de financiamento). [1] [4] [5] [7]

O plágio acadêmico é uma forma de fraude autoral, que embora possa ser enquadrada de acordo com a Lei de Direitos Autorais, no campo acadêmico, adquire contornos específicos que extrapolam os limites legais, caso do autoplágio (redundância), que é um tipo de fraude autoral rejeitada no âmbito científico ou o conluio, que pode ocorrer tanto pela compra de trabalhos acadêmicos que são apresentados como próprio ou por meio de dissimulações, como a autoria fantasma, presenteada ou convidada.

Portanto, o plágio acadêmico é uma realidade entre estudantes nas instituições de ensino, bem como está presente nas publicações de pesquisadores. Porém, trata-se de uma prática reprovável, cometida muitas vezes por desconhecimento ou negligência, mas que pode ser evitada por meio do desenvolvimento de algumas competências informacionais.

Certificação Antiplágio

A Certificação Antiplágio Acadêmico (CAA) é um reconhecimento de capacitação pessoal ou institucional que atesta o treinamento e implementação de ações eficazes para prevenir a ocorrência do plágio.

Cursos Online

A prevenção ao plágio acadêmico, o desenvolvimento de competências informacionais e a iniciação científica são baseadas em técnicas que podem ser aprendidas e praticadas.

Palestras e treinamentos

O índice de ocorrência do plágio está associado a percepção que se tem de seriedade e preocupação com este assunto no ambiente acadêmico. Isto nem sempre está claro por isto é preciso aprofundar.

PROF. DR. MARCELO KROKOSCZ

Desde 2009, tenho realizado estudos sobre o plágio acadêmico no Brasil e no mundo. Com o conhecimento produzido, tive a oportunidade de obter o título de doutor no assunto, participar de conferências internacionais, publicar livros e artigos científicos, bem como proferir cursos e palestras em instituições de ensino e pesquisa. Um pouco deste trabalho está apresentado aqui neste website.

Saiba mais

Perfil acadêmico e profissional: Pós-doutor em Ciência da Informação (USP), Doutor e Mestre em Educação (USP), licenciado em Filosofia (UNIFAI) e Pedagogia (UNIBAN), bacharel em Teologia (ASSUNÇÃO). Professor do Centro Universitário da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) desde 2008, onde já atuou como coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que teve prática premiada pelo Prêmio Nacional de Gestão Educacional e também foi coordenador do Programa de Iniciação Científica, tendo como principal êxito a elaboração do projeto para aquisição de bolsas de fomento de pesquisa para alunos da graduação junto ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). É autor dos livros “Autoria e plágio: Um Guia para Estudantes, Professores, Pesquisadores e Editores” e “Outras palavras sobre autoria e plágio”, ambos publicados pela Editora Atlas. Fundador do Instituto Antiplágio. No meio acadêmico desenvolve pesquisas e realiza cursos e palestras sobre autoria e plágio no processo de redação e publicação científica. Nas suas atividades como pesquisador, já teve trabalhos publicados no Brasil e no Exterior. Atua na Educação Básica há mais de 20 anos e desde 2015 é diretor do Colégio FECAP, escola de Ensino Médio e Técnico.

Mais informações: Currículo Lattes.